Constipação é um sintoma, não uma doença
Dra. Lúcia de Oliveira explica a constipação como um sintoma
A constipação, também conhecida como prisão de ventre, é um dos sintomas mais comuns e um dos principais motivos de procura nos ambulatórios de gastroenterologia e proctologia. Segundo a Dra. Lúcia de Oliveira, coloproctologista, doutora pela USP e fellow na Cleveland Clinic Florida, “a constipação não é uma doença em si, mas um sintoma que pode indicar diversas condições subjacentes”.
Causas comuns da constipação
Geralmente, a constipação está associada a uma dieta pobre em fibras e líquidos. No entanto, pode estar associada a várias outras condições, como hipotireoidismo, diabetes, doença de Parkinson e até mesmo o uso crônico de determinadas medicações. “Entender a causa subjacente da constipação é crucial para determinar o tratamento adequado”, explica Dra. Lúcia.
Diferentes perspectivas sobre a constipação
Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos médicos é compreender exatamente o tipo e as repercussões da constipação na vida do paciente. “A definição de constipação pode variar entre médicos e pacientes”, observa Dra. Lúcia. Para alguns, a constipação significa evacuações infrequentes, enquanto para outros, pode envolver esforço excessivo ou a necessidade de manobras para facilitar a passagem das fezes.
Avaliação clínica da constipação
Para diagnosticar corretamente a constipação, os médicos utilizam critérios específicos, como os Critérios de Roma e a Escala de Bristol. “Esses critérios nos ajudam a avaliar a frequência das evacuações e a consistência das fezes, fornecendo informações essenciais para o diagnóstico e tratamento”, explica a Dra. Lúcia. A avaliação clínica é fundamental e pode fornecer muitas informações importantes para traçar o melhor tratamento para cada paciente.
Importância da frequência das evacuações
Compreender a frequência das evacuações durante a semana e a necessidade de esforço evacuatório é essencial. “O mais importante é entender como a constipação afeta a qualidade de vida do paciente e buscar soluções que aliviem os sintomas e melhorem o bem-estar geral”, enfatiza Dra. Lúcia.
Tratamento personalizado
O tratamento da constipação deve ser personalizado, considerando as causas subjacentes e as necessidades específicas de cada paciente. “Através de uma avaliação clínica detalhada e da aplicação dos critérios de Roma e da Escala de Bristol, podemos desenvolver um plano de tratamento eficaz que inclua mudanças na dieta, aumento da ingestão de líquidos e, quando necessário, medicações específicas”, afirma Dra. Lúcia.
Considerações Finais
Em resumo, a constipação é um sintoma que pode refletir diversas condições subjacentes. Com uma avaliação clínica cuidadosa e uma abordagem personalizada, é possível identificar a causa da constipação e oferecer um tratamento eficaz. “Lembre-se, constipação não é uma doença, mas um sinal de que algo precisa ser ajustado em seu corpo”, conclui a Dra. Lúcia de Oliveira.
Para mais informações e agendamentos, entre em contato com a Dra. Lucia de Oliveira, especialista em disfunções do assoalho pélvico, colonoscopias e prevenção do câncer.