Câncer infantil e as vantagens de armazenar células-tronco
Bebê vence câncer com transplante de células-tronco do sangue do cordão umbilical, armazenadas no seu nascimento
Um bebê de um ano e quatro meses, *Bruno, foi diagnosticado com Meduloblastoma (tumor cerebral maligno) e obteve sucesso no tratamento graças a utilização de suas próprias células-tronco coletadas e congeladas. O paciente passou por cirurgia e quimioterapia antes de realizar o transplante com as suas células-tronco armazenadas desde seu nascimento, na Criogênesis em São Paulo.
O armazenamento das células-tronco de *Bruno, decidido por seus pais, poupou a família da angústia de encontrar um doador compatível de células para o transplante.
O laboratório, responsável pela coleta e armazenamento do material, seguindo protocolos internacionais realizou a liberação das células-tronco e garantiu a entrega segura em um Hospital em São Paulo, onde ocorreu o transplante.
Apesar da forma de tratamento não ser de domínio público, o diretor técnico do grupo Criogênesis e hematologista do HC-FMUSP, Dr. Nelson Tatsui, afirma que mais de 40.000 transplantes já foram realizados com células-tronco. Essas células podem ser utilizadas no tratamento de mais de 80 doenças, tais como: leucemias, talassemias, anemias, linfomas, entre outros. O caso de Bruno ilustra a importância do avanço da medicina no uso de células-tronco e o seu potencial para salvar vidas.
*O nome do paciente foi alterado para preservar sua identidade.
Sobre a Criogênesis: referência na coleta e criopreservação de células-tronco de Sangue e Tecido do Cordão Umbilical e Polpa de Dente, se consolida como um dos maiores centros de medicina regenerativa de São Paulo. Utilizando tecnologia de ponta investe em segurança, materiais e maquinários de padrões internacionais. Pioneira no Brasil e com duas décadas de operação, a organização oferece ainda, o armazenamento de sêmen, protocolos em terapia celular, Plasma Rico em Plaquetas (PRP) com tecnologia de aférese, fotoférese e plasmaférese. É detentora do certificado e aprovação americana da Associação para o Avanço do Sangue e Bioterapias (AABB), que permite a empresa fazer parte de um seleto grupo mundial de bancos de cordão umbilical, composto por aproximadamente 75 entidades em todo continente. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia por meio de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro.