Bodyclinics Estética Avançada adota uso de Câmaras Hiperbáricas para melhorar resultados
Por Betoh Cascardo
Depois de ser usada no tratamento de feridas de difícil cicatrização causadas por diabetes ou em decorrência de acidentes, acidentes de mergulho, intoxicações respiratórias (fumaça ou gases tóxicos), traumas, infecções e vários tipos de condições clínicas a Câmara Hiperbarica agora é o novo must no tratamento pós-operatório das cirurgias plásticas e procedimentos estéticos. “A Câmara Hiperbárica é hoje difundida em congressos de cirurgia plástica por causa de seu alto poder de regeneração celular e aceleração do processo cicatricial,” explica o Dr. Leonardo Rezende.
Isso acontece porque O aparelho consegue multiplicar 20 vezes a quantidade de absorção do oxigênio pelo paciente. Isso acelera a cicatrização das Cirurgias Plásticas e procedimentos estéticos. Com poucas unidades nas clínicas brasileiras, a clínica Bodyclinics Estética, no Itaim Bibi em São Paulo, adotou o uso dos aparelhos e hoje tem duas unidades se tornando a única clínica de estética do Brasil a usá-la nos tratamentos estéticos e afins. Lá procedimentos como rinomodelação e fios de PDO têm menor risco e melhor cicatrização.
“Se você causa uma injúria tecidual, ela terá uma recuperação melhor com a Câmara Hiperbárica. Se você passa um fio, você cria uma lesão e com o aparelho a recuperação é melhor. E no tratamento com o ácido você garante que não haverá nenhuma obstrução com a super oxigenação da Câmara,” diz.
O uso da Câmara Hiperbárica também é eficaz em muitas condições clínicas adversas levando muitas vezes à cura e inclusive no desaparecimento de entupimentos de veias e artérias.
Mas não é somente em pacientes de cirurgia plástica, procedimentos estéticos e com problemas clínicos que o artefato é usado. Na preparação de atletas ela também é eficaz melhorando a performance e acelerando a recuperação de lesões comuns na rotina de nadadores, jogadores de futebol, corredores, ginastas, etc.
O novo tratamento para lesões esportivas com oxigênio hiperbárico (OHB) já se destaca. Somente na última Copa do Mundo, jogadores das seleções da Itália, Estados Unidos, Rússia e Japão já se beneficiaram da técnica porque o tratamento com OHB acelera a produção de células satélites e a maturação de fibras musculares em músculos lesados e, portanto, acelera a cura e a recuperação funcional após lesões musculares.
A prescrição do tratamento o paciente/atleta tem a vantagem de dispensar o uso de medicamentos principalmente nos períodos de competição onde alguns podem ser interpretados como doping.
Além disso, o procedimento é perfeitamente bem tolerado, indolor na imensa maioria dos casos, pode ser associado a outras técnicas, não tem contra indicação de idade e os efeitos colaterais são mínimos. Alguns pacientes podem apresentar algum desconforto no ouvido, facilmente revertido pela manobra de valsalva (segurar o ar e fazer um aumento de pressão no nariz como se fosse espirrar).