Casos mais avançados de processos inflamatórios podem ser tratadas com o procedimento de infiltração
A Dra Marcella Rodrigues desconstrói mitos sobre o processo de infiltração
O procedimento de aplicação de um produto dentro de um tecido ou área anatômica, também conhecido pela medicina, como infiltração é recomendado para casos de quadros inflamatórios e traumáticos, que não respondem bem ao tratamento convencional, buscando uma resposta rápida e minimizando as dores. Normalmente, as infiltrações são realizadas nas articulações, como nos joelhos, quadris e ombros, algumas vezes são aplicadas em ligamentos e tendões.
Quando se fala em infiltração, refere-se a aplicação de um medicamento, por meio de uma injeção, podendo ser aplicada em uma parte específica do sistema músculo-esquelético. O objetivo é tratar uma doença, inflamação, degeneração ou dor que esteja acometendo a região.
Embora o procedimento seja comum, existem mitos sobre o tema. A doutora Marcella Rodrigues, médica ortopedista, explica: “O uso deste processo terapêutico exige um diagnóstico preciso e deve ser decidido com o consentimento do paciente após explicar as vantagens e desvantagens”.
“Locais a serem infiltrados: no interior de articulações, tendões e ligamentos, músculos e nervos. As indicações mais comuns são as osteoartrites (desgaste/degeneração da articulação), contusões e pancadas nos esportes, processos inflamatórios como tendinites, epicondilite, dor crônica, e outros. Em alguns casos o ultrassom pode auxiliar na visualização da anatomia durante a infiltração”. – esclarece a ortopedista.
As substâncias mais comuns aplicadas nesses processos, são: anestésicos, anti-inflamatórios, ácido hialurônico e fitoterápicos.